AS ARTES
NA COLÔNIA
(com base
em texto de Paulo Roberto Martins)
Entre os
colonos alemães que imigraram para Petrópolis, alguns tinham grandes
habilidades manuais e artesanais, destacando-se com trabalhos de fino
acabamento. Podem ser citados, entre outros, os ferreiros JACOB MONKEN e LUIZ
ECHTERNACHT, os marceneiros JACOB NICOLAI, HENRIQUE BRAHM, HENRIQUE LUIZ JAEGER
e THEODORO EPPINGHAUS e o funileiro ADÃO BOLLER.
PEDRO
HEES (filho do colono CRISTIANO HEES), desenvolveu a arte fotográfica em Petrópolis,
produzindo fotos com vistas da cidade, fotos do Imperador D. Pedro II e muitos
trabalhos fotográficos.
GUTTMANN
BICHO (descendente do colono JOÃO GUTTMANN), teve grande participação nas artes
plásticas e deixou belíssimas obras.
Além dos
colonos e seus descendentes, outros cidadãos do povo germânico vieram às suas próprias
custas, agregando-se aos colonos e dando suas contribuições nos campos das
artes.
Um deles
foi CARLOS SPANGENBERG, renomado escultor, que chegou a Petrópolis em 1846 e
dedicou-se à fabricação de bengalas pela qual ficou famoso. Porém, celebrizou-se
pela perícia e bom gosto com que trabalhava a madeira, produzindo muitos
objetos, sendo que alguns fazem parte do grande acervo do Museu Imperial de
Petrópolis.
HENRIQUE
SIEBER, foi hábil lapidário de vidros que, aproveitando-se da matéria prima,
cuja extração era feita no final do Quarteirão Mosela, em 1857, abriu uma loja
e oficinas na Rua de Bourbon (hoje Rua Dr. Nelson de Sá Earp), transferindo-se posteriormente para a Rua do
Imperador. Muitas de suas obras estão expostas em diversos museus, tais como
copos, cálices, garrafas, jarros e objetos de vidro e cristais, gravados com magníficos
desenhos - muitas foram as reproduções do Palácio Imperial e da Igreja Matriz
de Petrópolis, além de inscrições e figuras humanas.
ERNESTO
PAPF, fotógrafo, grande artista e pintor, estabeleceu-se em Petrópolis no final
do século XIX. Além da arte fotográfica, pintou belíssimos retratos a óleo,
adornados por ricas molduras douradas de alguns filhos e netos de colonos e
também de outras personagens da sociedade petropolitana.
Outros cidadãos
do povo germânico e alguns descendentes dos nossos colonizadores, ainda
integram o quadro artístico de Petrópolis, onde muitos já se consagraram no
vasto campo das artes.
(http://ihp.org.br/site/default.htm)
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